quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resenha: Limp Bizkit em São Paulo 26.07.2011 Via Funchal

E se passaram 16 longos anos de espera até o Limp Bizkit ver o que o Brasil tinha para lhe mostrar e acredito eu que o que ocorreu na noite de ontem foi exatamente o contrário, A banda mostrou para nós que esta em perfeita sincronia e ainda é capaz de botar literalmente todo o publico no chão com as suas composições.

O show no Via Funchal era para ter ocorrido em outubro do ano passado, antes mesmo do lançamento oficial do seu novo cd “Gold Cobra” e a ansiedade de todos foi a mil quando Durst cancelou a data se queixando de dores nas costas, a felicidade enfim foi ver ontem ali nos palcos, 8 meses depois da data original um frontman verdadeiro, de muita postura, atitude e aparentemente nenhum problema relacionado aos seus anos de estrada.

Os ingressos foram vendidos até a ultima hora antes do concerto e a casa não estava tão cheia, permitindo assim a todos assistirem o show de uma maneira agradável, a pista VIP dava a impressão de estar mais cheia que a tradicional e muita gente esperou também até a hora marcada de entrada do Limp Bizkit para entrar no Via Funchal.

A banda de abertura La Raza não se apresentou devido a problemas técnicos e pontualmente ás 22:00 horas da noite, surge das cortinas o incrível Wes Borland devidamente maquiado enaltecendo o publico brasileiro e dando uma de maestro com o coro ali presente. Foi o suficiente para dar o gás para as primeiras músicas.

Após a brincadeira do Wes, as cortinas se abrem com a banda completa e o som “Hot Dog”, Durst estava com todos os seus trejeitos e dançinhas, Sam com o baixo iluminado, Otto na bateria e o DJ Lethal com a bandeira do Brasil em sua pickup, era o Limp Bizkit em sua formação original tocando diversos clássicos e levando a galera a delírio.

O Set List estava espetacular, diversos clássicos como “My Way” aonde Durst chamou alguém do palco para segurar a bandeira do Brasil com ele, “Eat you Alive” executada com o Wes de forma mais pesada, “My Generation”,” Almost Over” , “Boiler” e “Nookie”

Vale o destaque para a iniciativa do Durst de mandar a galera se juntar “com segurança” na Pista Vip, que foi barrada pela intervenção dos seguranças da casa, a distribuição de cervejas (latinhas voadoras) e também o talento do Dj Lethal que não deixava o clima do show cair com sets de tema do “Ghostbusters” antes do Encore e até mesmo de “Seven Nation Army” do White Stripes na primeira pausa.

Os dois momentos mais marcantes do show foram no momento do encore, que começou com o coro afiado de “Behind Blue Eyes” e seguido pela porrada de “Take a Look Around” aonde na quebrada Durst mandou todos se sentarem e aguardarem a música estourar para se levantar, coisa que ocorreu de forma excepcional, em seguida tivemos “Faith” que foi dedicada as mulheres brasileiras, com direito de “Bizkets” no palco em sua execução.

O show foi encerrado com “Rollin” e ficou na decepção em minha opinião apenas a falta de músicas do novo album “Gold Cobra", incluindo a single de mesmo nome que a banda tocou no Rio de Janeiro e já que se trata da tour de divulgação, não custa nada tocar uma ou outra composição nova,mesmo se o risco de não agradar a todos seja realmente uma verdade.

A estrutura de som agüentou bem durante quase todo o evento, porem o PA passou a estourar em uma música ou outra após o fim da primeira parte, o que também não é legal para o publico e muito menos para a banda que se preocupa em dar o Maximo ali no palco.

O Limp Bizkit sentiu o calor do Brasil e prometeu voltar logo, já também que os peitinhos que o Fred Durst queria tanto ver não foram exibidos em palco desta vez, apesar de não faltar insistências!




Por: Riccelli Adriel

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